O Painel da Vida foi inaugurado em novembro deste ano na Biblioteca Parque Viila-Lobos, na capital paulista. A abertura ao público foi no sábado, 09/11. Este reel, que combina insights e reflexões sobre a vida na terra com uma série de ilustrações de portfólio sobre sociobiodiversidade, permanecerá em exibição.
O nome Gaia foi emprestado da divindade primordial grega para ilustrar a hipótese do ambientalista James Lovelock e da bióloga Lynn Margulis. Da controvérsia inicial nos anos 1970, quando anunciavam a compreensão da Terra como um macroorganismo autorregulável; Gaia ressurgiu como teoria científica e conceito filosófico, e nos oferece a oportunidade de problematizar as complexas relações entre nós, as tecnologias e a natureza.
Cristino Wapichana e eu batemos um papo reflexivo sobre povos originários no território brasileiro, meio ambiente e ancestralidade expressos pela literatura, sob A medição de Alfredo Caseiro. Conversamos sobre os novos e antigos modos de coexistência, tomando a sabedoria circular de um passado comum como ferramenta de reativação do presente, nesta época que exige de nós reconciliação com a paisagem, para vislumbrarmos e viabilizarmos juntos um futuro melhor para todos os seres humanos e não humanos.
The Life Panel was inaugurated in November of this year at the Biblioteca Parque Viila-Lobos, in the capital of São Paulo. It opened to the public on Saturday, 11/9. This reel, which combines insights and reflections on life on earth with a series of portfolio illustrations on sociobiodiversity, will remain on display.
The name Gaia was borrowed from the primordial Greek deity to illustrate the hypothesis of environmentalist James Lovelock and biologist Lynn Margulis. From the initial controversy in the 1970s, when they announced the understanding of the Earth as a self-regulating macroorganism; Gaia has resurfaced as a scientific theory and philosophical concept, and offers us the opportunity to problematize the complex relationships between us, technologies and nature.
Cristino Wapichana and I had a reflective chat about indigenous peoples in Brazil, the environment and ancestry expressed through literature, under the guidance of Alfredo Caseiro. We talked about new and old ways of coexistence, using the circular wisdom of a common past as a tool for reactivating the present, in this time that demands reconciliation with the landscape, so that we can envision and make viable together a better future for all human and non-human beings.
PAINEL DA VIDA reel portfolio ilustrado | mauricio negro
direção, roteiro e animação | sylvain barrÉ | citronvache
Música "gaia" | corciolli
realização | biblioteca parque Villa-lobos
apoio | editora gaia